segunda-feira, 27 de julho de 2015

Subsídios para a história do Externato Marista de Lisboa (1)


“Agora se seguem, dos n.ºs 79 a 83, com seu portão gradeado de quinta (o Casal do Mineiro, que sucedeu ao Casal Novo no nome, como este sucedera ao antigo Casal ou Quinta do Tavares, do séc. XVIII e já XIX) as casas cor de rosa, à beira da antiga Rua de Entremuros, propriedade de Manuel José Monteiro (falecido em Novembro de 1937, e irmão do Dr. Vicente Monteiro, jurisconsulto ilustre, falecido também). É esta uma propriedade das de maior área no sítio, que se prolonga como já vimos, à Rua das Amoreiras e à Travessa da Légua da Póvoa; possui no alto um magnífico palacete, que data de 1882, assim como a quinta setecentista do "Daniel das Carroças" da Rua de S. Bento, datava de 1878. Esta propriedade admirável, com estufas, jardins, e alguns terrenos ainda de cultivo, pertence ao filho daquele falecido capitalista, de nome Manuel Vicente Carvalho Monteiro (tutelado por doença incurável) e aos filhos do Dr. Vicente Monteiro". (Norberto de Araújo, Peregrinações em Lisboa, Livro XI, 1993, Vega. pp. 96. Cap. IX: Alto do Parque e Amoreiras). O Externato dos Maristas inaugurado em 1947 na Rua da Estrela mudou-se para este palacete em 1953 e aqui ficou até 1989, quando se transferiu para o actual edificío em Benfica, construído de raiz.”

Um comentário:

  1. Fez-me muita impressão as imagens de destruição do palacete!
    Lembrar-me que naquelas salas tive tantas aulas e que apesar de muito novo sempre me faziam impressão a riqueza daqueles corredores, escadarias, salas, etc.
    Enfim...

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